sábado, 8 de setembro de 2007

Aurora Polar

O homem pode recriar quase tudo, bonita a aurora de laboratório.....mas.....
A natureza dá seu show....



Aurora em Júpiter. O ponto luminoso no extremo esquerdo é o final do campo magnético de Io, enquanto os pontos abaixo estão relacionados a Ganímedes e Europa



Aurora austral registrada às 22:50 (hora local) em Lakes Entrance, Victoria, Austrália


A Aurora Boreal é o fenômeno natural mais magnífico da Lapónia. São partículas oriundas do Sol, que geram o chamado "vento Solar", que ao carregarem os electrões dos átomos de oxigênio e azoto da atmosfera geram efeitos coloridos. Para uma melhor observação, o céu deve estar limpo, sem nuvens, e será mais visível em noites de Lua Nova, a meio do inverno.
Outro fenómeno natural é o Sol da Meia Noite. Devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao eixo do Sol, a Lapónia, a norte do Círculo Polar Ártico passa até três meses no Inverno sem que haja claridade e até três meses durante o Verão sem que haja noite. As cores no céu transformam-se rapidamente. É de uma beleza fascinante e encantadora.




Aurora austral em Wellington, Nova Zelândia.





Aurora boreal no Alasca

A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal, nome batizado por Galileu Galilei, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho que era o representante dos ventos nortes Bóreas. Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.






Nenhum comentário: